Diário de bordo

domingo, 7 de agosto de 2011

Ensinando com tecnologia

Recebi do Professor Sidney do LIED de nossa escola uma reportagem da Revista Época bem interessante sobre o ensino com uso de recursos da informática e passo o link para vocês: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI242285-15228,00-A+LICAO+DIGITAL.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Velha postagem ainda atual

Porque blogar?

" O nervo do ciberespaço não é o consumo de informação ou de serviçointelectuais, mas a participação em um processo social de inteligência coletiva(....) A verdadeira democracia eletrônica consiste em encorajar, tanto quanto possível, graças as possibilidades de comunicação interativa e coletiva oferecidas pelo ciberespaço, a expressão e a elaboração dos problemas da cidade pelos próprios cidadãos, a auto-organização das comunidades locais, a participação nas deliberações por parte dos diretamente afetados pelas decisões, a transparências das políticas públicas e sua avaliação pelos cidadão ( Lévy, Cibercultura, 1999 p.186)" 
Meninos, esse cara aí em cima é um dos maiores teóricos da pós-modernidade e da cultura digital. Que tal comentar este trecho e relaciona-lo à proposta do nosso projeto

terça-feira, 24 de maio de 2011

CDTC e SEEDF

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Por que não fazer o convênio?

Eis que estamos aperfeiçoando as práticas escolares voltadas para a inserção digital e renovação das metodologias de ensino. A existência dos laboratórios de informática e das salas de vídeo, além dos equipamentos de projeção digital facilitam a vida dos profissionais que conseguiram atualizar-se com os recursos das tecnologias de informação e comunicação (TICs). Porém o problema situa-se na impossibilidade de atualizar todas as equipes escolares com as novas tecnologias e suas amplas possibilidades, gerando um paradoxo de alunos estarem mais habilitados para pesquisas, formatações e edições que seus professores e tutores.
Esta realidade, que obriga os profissionais buscarem formação específica e métodos mais eficazes de ensino e aprendizagem no ambiente informatizado, provoca demandas que muitos sistemas de ensino não conseguem suprir. Deste modo a busca por atualização dos profissionais fica prejudicada pela burocracia ou pela inoperância administrativa.
Convênios como o que as universidades públicas e seus centros de desenvolvimento tecnológico oferecem, a exemplo do CDTC da Universidade de Brasília, que poderiam estimular a formação dos educadores nos recursos de informática, são esquecidos ou rejeitados pela Secretaria de Estado de Educação, seja por ignorar o potencial desta decisão ou por divergências conceituais que, neste caso, só prejudicam em última instância os educandos na sua busca de informação e formação.
Creio que aproveitar os recursos disponibilizados pela UnB, com a possibilidade de certificação dos cursistas, aumentaria potencialmente o aperfeiçoamento do professorado em relação aos recursos da informática, muitas vezes já instalados nas escolas, o que seria um complemento valioso às iniciativas dos Núcleos de Tecnologia Educacional.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Giz, lousa e saliva

Quando pensamos em tecnologia da imagem pensamos logo nos aparatos tecnológicos da informática. Muitas vezes nos esquecemos que a lousa é uma ferramenta criada (ou descoberta) no paleolítico para transmitir mensagens. As famosas cavernas de Lascaux e Altamira são exemplos de mensagens por meio de desenhos e pinturas. As cavernas calcáreas são especialmente propícias à conservação das pinturas e desenhos, uma vez que suas superfícies porosas absorvem os pigmentos das tintas usadas.
As lousas modernas reproduzem este princípio e por séculos são usadas como o meio mais barato e eficaz para o desenvolvimento de diversas metodologias pedagógicas, seja por meio de textos, tabelas, cálculos, desenhos. Não obstante os problemas alérgicos e as tendinites provocadas pelo uso do citado equipamento, ele ainda é o campeão em custo benefício nas salas de aula. Muitos professores preferem a lousa ao quadro branco, ou não conseguem comprar refil para as carissímas canetas de whiteboard, que quase nunca as escolas fornecem, quem dirá uma lousa digital.
Como diz o professor João Rocha, o problema da informática na escola está na BIOS, o "bichinho ignorante que opera o sistema", ou seja, na falta de formação e interesse do peopleware. Mesmo com os programas de subsídio para compra de computadores para os mestres, com recursos do FAT, muitos não desenvolvem metodologias apropriadas e instigantes para os educandos.
Este é um desafio que se apresenta aos professores, na medida em que a mídia, os alunos e as empresas do Silicon Valey forçam a barra dizendo que os professores ao não adotarem os recursos das TICs são profissionais estacionados no século XIX.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

TIC's para todos

A aventura de explorar os recursos das Tecnologias de Informação nas escolas  pressupõe transformar o modo de transmissão de conhecimento, de modo que o receptor, o educando, assume um papel mais ativo no seu processo de aprendizagem, ou seja, mais que estabelecer projetos de ensino, instauramos projetos de aprendizagem, onde educador e educando compartilhem saberes que resultarão na expansão das suas fronteiras de conhecimento. A aprendizagem e o ensinamento extrapolam os limites das salas de aula e ocupam as paredes com cartazes; o auditório com filmes, shows, peças, palestras e debates; os pátios com a rádio, a dança e outras manifestações; o Laboratório de informática como base de pesquisa e de edição; a biblioteca com consultas à internet e ao acervo; a horta com práticas e experiências diversas; a quadra de esportes com os treinos e torneios e até a rua em frente com os bate papos. Todas essas formas de trocar experiências de vida podem e são mediadas pelos artefatos tecnológicos, portáteis na maioria das vezes.
O que constatamos é que o registro dos fatos e a reflexão sobre eles se dá de forma mais intensa. Os sitios de relacionamento e os micro-blogs atualizam as informações e interpretações, tornando todas as versões acessíveis. Porém cabe-nos a tarefa de filtrar na nuvem de bits aquilo que contribuirá de forma efetiva para o sucesso do educando e de sua comunidade e fortalecerá os laços de solidariedade e o respeito à diversidade, assim como pressionar as autoridades na implantação de conexões rápidas e acessíveis a toda a população, para que não haja concentração destes meios nas mãos de poucos privilegiados.

sábado, 30 de abril de 2011

Cultura


Ladislau Dowbor* – Cultura e desenvolvimento local

Por Blog Acesso

Este texto do Professor Ladslau Dawbor aborda as mudanças na macro política cultural brasileira  e nos ajuda a entender os conflitos de interesse no MinC e na questão da banda larga.


Antes de tudo, é preciso saber de que cultura falamos. Há uma visão estreita de cultura, no sentido ministerial, digamos assim, e na concepção pre-Gilberto Gil, de que se trata de organizar eventos simpáticos com artistas, inaugurar museus, promover eventos no teatro municipal, canalizar os impostos, com os quais empresas estão desgostosas, para financiar produtos culturais. Nada contra essa visão que é necessária e útil. Mas se trata aqui, de uma faceta apenas, e limitada, muito reminiscente de la culture, com sotaque francês, e de imortais maranhenses. Economicamente, é a cultura do mecenato, da generosidade, do verniz elegante de quem já acumulou.
Há também uma visão mais popular, sem dúvida, mas igualmente estreita, que tem sido chamada de “indústria da cultura”, e que os americanos chamam de entertainment industry. Com a expansão do rádio, do cinema, da televisão e do 3G; com a penetração da TV em praticamente qualquer residência (95% dos lares têm TV no Brasil), com crianças assistindo, em média, 4,5 horas por dia; com o controle dos meios de comunicação pertencente, basicamente, a quatro grupos privados, gerou-se uma máquina de fornecimento de produtos culturais padronizados, de alguns pontos centrais para todo o País. É uma cultura de recepção, passiva e não-interativa, centrada na geração de comportamentos comerciais, já que o seu ciclo econômico passa pela publicidade, cujo financiamento, alias, sai do nosso bolso.
O efeito é, por um lado, o consumismo obsessivo, vitimando, particularmente, as crianças; e, por outro lado, uma cultura apelativa, que trata, essencialmente, de manter a audiência, ainda que seja transformando crime em espetáculo. Trata-se, literalmente, da indústria do consumo, em que a cultura entra apenas como engodo. No conjunto, esta dinâmica gerou uma imensa passividade cultural. A criação, esta depende do criador entrar no seleto grupo que uma empresa irá apoiar, para virar, na melhor tradição do “jabá”, um sucesso. A cultura deixa de ser uma coisa que se faz, uma dimensão criativa de todas as facetas da nossa vida, e passa a ser uma coisa que se olha, sentado no sofá, publicidade de sofá incluída.
A era da internet vem, naturalmente, transtornar o confortável universo dos latifundiários das ondas magnéticas, das editoras, dos diversos tipos de intermediários. Filmes simples, mas criativos, a partir de qualquer celular encontram enorme sucesso no YouTube; músicas alegres, tristes ou debochadas passam a circular no planeta sem precisar da aprovação de emissoras; artesãs do vale do Jequitinhonha, que vendiam artesanato a 10 reais para se espantarem ao saber que eram revendidas por R$150, passaram a furar os bloqueios dos atravessadores e a vender na internet. Livros que nunca estão disponíveis nas livrarias aparecem online, com muito mais leitores. Nas universidades, surge o OCW – Open Course Ware, que assegura ciência gratuita e dinamiza a pesquisa. É a desintermediação em marcha, fim do controle absoluto de quem não cria, mas fornece o suporte material para a criação, e se apropria do copyright em nome dos interesses do autor. E sempre o argumento de que estão ajudando o pobre autor.
Na favela de Antares, no Rio de Janeiro, dotada de banda larga, os jovens plugados passam a fazer design e a prestar serviços informáticos diversos, o que lhes rende dinheiro, e fazem cultura por prazer e diversão. Nas cidades com acesso WiMax, banda larga sem fio, as crianças têm na ponta dos dedos acesso a criações científicas, lúdicas ou artísticas de qualquer parte do mundo, esbarram no inglês macarrônico mas suficiente, criam comunidades virtuais.
De certa forma, a reapropriação dos canais de criação cultural pelas comunidades gera uma outra cultura, agora, sim, no sentido mais amplo. Uma comunidade periférica ou um município distante já não são isolados, ou inviáveis, como os classificam os economistas. O resgate da identidade cultural é central para um resgate muito mais amplo do sentimento de pertencer ao mundo que se transforma, de participar da criação do novo. E o desenvolvimento é apenas em parte uma questão de fatores materiais, de investimentos físicos. A atitude criativa está no centro do processo de desenvolvimento em geral. Estamos entrando na era da economia do conhecimento, e a cultura, longe de ser a cereja no bolo dos afortunados, passa a ser o articulador de novas identidades locais.
*Ladislau Dowbor é formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, na Suíça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, na Polônia (1976). Atualmente, é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, e continua com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios. Atua como conselheiro na Fundação Abrinq e no Instituto Polis, entre outras instituições.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Proinfo Integrado

Este Blog experimental tem como objetivo explorar o universo das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) aplicadas ao ensino, tanto nos laboratórios de informática educativa quanto nas salas de aula.